Os habitantes da ilha Dominica se sentem orgulhosos de ter aquela que talvez seja a maior ave pertencente à família das amazonas, conhecida como Amazona Imperial.
Uma ave majestosa
Originária da ilha Dominica (dentro das Pequenas Antilhas), é geralmente conhecida pelo nome de Amazona Imperialis. Recebe esse nome porque na ilha é considerada uma ave nacional, além de ser a figura central no escudo da sua bandeira, assim como na antiguidade aconteceu com a águia imperial de Júlio César.
Embora seja um papagaio protegido, está na lista vermelha da IUCN, o que significa que está em perigo de extinção. Isso se deve principalmente à caça ilegal e à perda de habitat, mas também a fenômenos naturais como os furacões que tendem a atingir a ilha habitualmente.
Qual é a sua aparência?
A maior do gênero Amazona, medindo aproximadamente 45 cm de comprimento e pesando cerca de 1 quilograma, é considerada uma ave de grande porte.
Com penas de uma tonalidade verde escura, mas com cores mais púrpura no pescoço. Uma mistura em sua cauda de cores vermelha e verde, mas com a parte inferior em um tom mais púrpura. Com um bico forte e íris de tons avermelhados intensos, é um pássaro que não apresenta nenhum dimorfismo sexual, o que torna difícil distinguir o macho da fêmea sem realizar um teste de DNA.
É um animal do qual atualmente estamos aprendendo muito. Do que sabemos sobre ele, sabe-se que tem um caráter tranquilo e não houve nenhum problema aparente ao encontrar-se com seres humanos. É lamentável que ainda não tenha sido reconhecida nenhuma subespécie até o momento.
Não é adequado para ser um animal de estimação
Provavelmente, mais de um gostaria de ter um amazona imperial em casa; no entanto, deve-se esclarecer que não é adequado para ser mantido como animal de estimação. Embora o motivo seja desconhecido, sabe-se que esta ave costuma morrer poucos meses após sua importação. Por que isso acontece? No momento, entre as teorias que são consideradas, estão a mudança drástica de clima, a mudança de alimentos aos quais está exposta ou a dura jornada à qual está sujeita durante a viagem.
Muito poucos exemplares vivem em gaiolas quando são animais de estimação, e estas devem ter 10x3x3 metros. Isso é importante porque a gaiola deve ser grande o suficiente para que o pássaro possa se movimentar livremente e também muito resistente, pois não é apenas o maior exemplar do gênero Amazona, mas também é a ave mais forte. Portanto, a gaiola deve ser muito resistente para que elas não possam escapar quebrando as grades com seus bicos.
A sua reprodução é um terreno misterioso, mesmo para os criadores mais experientes. Talvez as condições ideais para a sua reprodução não tenham sido alcançadas, pois 98% dos ovos que as fêmeas põem acabam por ser inférteis. Além disso, como não sabemos muito sobre ela, o processo de “cortejo” desta ave é algo que desconhecemos, tornando muito difícil emparelhar dois exemplares machos e fêmeas.
Além disso, é uma espécie em perigo de extinção, sendo até ilegal possuí-la em alguns países. Adquirir uma pode ser um processo complicado, pois apenas criadores certificados podem vendê-la, e são necessárias uma série de licenças de importação. Se estes passos não forem cumpridos, pode-se estar cometendo um crime que poderá resultar em multas ou até mesmo prisão. Os esforços para proteger esta espécie não cessaram, mas apesar de tudo isso, os números têm mostrado uma grande diminuição nos exemplares.